Comentei no post “Prática da visão de futuro é resultado de monitoramento estratégico” (Dica 4), que elaborar uma visão requer técnica e um método, mas não é um mistério.
O mesmo se aplica aos valores organizacionais. Uma coisa é dizer, outra coisa é fazer. Os valores de uma empresa têm a ver com os comportamentos de seus colaboradores. Eles dão suporte à estratégia empresarial e são críticos para o seu sucesso. Não basta definirmos valores, seja de forma participativa ou autocrática.
Estes são os níveis de posicionamento frente aos valores:
- Podemos conhecer os valores. Se perguntados, os colaboradores tendem a recordar que eles existem e se lembram de alguns.
- Podemos entendê-los. Neste caso, não só nos recordamos dos valores, na sua quase totalidade, mas somos capazes de descrever como se aplicam no dia a dia empresarial.
- Podemos praticar os valores. Nesse estágio, o nível de conscientização dos colaboradores permite evidenciar que os valores estão influenciando os comportamentos do dia a dia, que são necessários ao sucesso da empresa.
- Podemos disseminar os valores. Fazer um esforço, em toda a organização, de mencioná-los, ilustrando e os rememorando. Um trabalho fundamental a cargo da liderança da empresa.
Considerando que É preciso medir para poder agir (Dica 2), eis algumas das perguntas importantes numa pesquisa de prática de valores:
- São os valores percebidos como relevantes pelos públicos-alvo?
- São percebidos pela base da empresa como relevantes para a liderança?
- São eles conhecidos, compreendidos, praticados ou disseminados?
- São considerados importantes ao ponto que sua “não-prática” impeça a promoção de um colaborador?
- Sua prática efetiva está relacionada com o sistema de consequências da empresa (premiação e punição)?
Muitas empresas adoram definir seus valores. Poucas se preocupam com a avaliação de o quanto ficam no discurso e o quanto se transformam em prática.
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