Elaborar uma visão requer técnica e um método, mas não é um mistério. Como foco motivacional de um plano estratégico, definir uma visão é importante e agrega valor.
Sua complexidade, porém, não está na sua redação e sim no processo de elaboração, pois precisa ser construída de forma participativa e ter legitimidade, como comecei a refletir no post “Precisamos medir para agir”.
Para que serve uma visão, além de ocupar espaço em quadros nas paredes, ou no material promocional da empresa?
A visão de futuro integra indicadores claros de desempenho frente aos diversos públicos alvo de uma empresa, que devem e podem ser medidos periodicamente. Junto com os KPI´s (Indicadores de Desempenho), missão e valores, a visão de futuro compõe o núcleo de um plano estratégico. Para elaborá-la, utilizamos uma abordagem em que as expectativas dos diversos públicos-alvo, que precisam apoiar ou executar a estratégia empresarial, sejam captadas e explicitadas pela visão de futuro.
Independente se esses públicos são fornecedores, clientes, consumidores, colaboradores ou os próprios acionistas, é importante verificar, periodicamente se as “promessas” estão sendo cumpridas e quais melhorias está a organização obtendo a cada ano, nesse complexo processo de “aproximação sucessiva”. Trata-se de um sistema permanente de monitoramento estratégico, cujos resultados, quando positivos, podem e devem ser divulgados.
Se os resultados forem negativos, podem ajudar muito a corrigir os rumos. Se positivos, podem ser usados para comunicação e mobilização de qualquer “stakeholder”.
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